terça-feira, 28 de novembro de 2017

O TEATRO DE TODAS AS HORAS


Por: Gelson Vieira

No dia (27) que antecedeu a terça – feira que hora vivenciamos, o espetáculo de rua RUÍNA DE ANJOS encenado pela “A Outra Companhia de Teatro” (Salvador-BA), no contexto do Palco Giratório / SESC,  movimentou o centro histórico de Barreiras. Entre ruas, becos e praças da antiga Barreiras de Badu (o dono da cidade) e outros tantos anjos que habitaram e residem no cenário urbano foram destacados a partir dos seus conflitos particulares e na relação que exercem com a urbe e seus moradores.
“A Outra Companhia de Teatro” fez acontecer reflexões sobre a cidade e seus personagens principais e coadjuvantes. Inclusive os prédios históricos se transformaram em referencias e passaram a tomar parte do enredo do teatro/ performance/invisível a olhos nus. Assim, o conteúdo da histórica cidade de São João das Barreiras, foi questionado em seu dinamismo desenvolvimentista a partir da distribuição de senhas / braceletes para todos e todas, que estavam co-participando da encena-ação, pudessem entrar no recinto (que há muito se encontra fechado como ataúde – o Teatro Ideal que está localizado no interior do majestoso prédio azul em frente ao cais da cidade - pudessem participar de uma peça de teatro. Aliás, o espetáculo já estava em curso e cada um e cada uma, era parte do teatro vivo, embora invisível.
Avalio que a encenação teatral de ontem continua a reverberar em nosso cotidiano de barreirenses nativos e neo-moradores. Que cidade temos?... que cidade queremos?... disse dois dos personagens (na Praça do Coreto):
Josué: Calma (...) Só vim trazer uma palavra de conforto, de fé, de esperança.
Santa: Esperança para mim é pão dormido, é bolacha quebrada, é resto de feijão, pedaço de carne (.. .).
QUAL A NOSSA ESPERANÇA NA CIDADE DE BARREIRAS?

QUAIS AS BARREIRAS DA CIDADE?


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