Por: Gelson Vieira
No dia (27)
que antecedeu a terça – feira que hora vivenciamos, o espetáculo de rua RUÍNA
DE ANJOS encenado pela “A Outra Companhia de Teatro” (Salvador-BA), no contexto
do Palco Giratório / SESC, movimentou o
centro histórico de Barreiras. Entre ruas, becos e praças da antiga Barreiras
de Badu (o dono da cidade) e outros tantos anjos que habitaram e residem no
cenário urbano foram destacados a partir dos seus conflitos particulares e na
relação que exercem com a urbe e seus moradores.
“A Outra
Companhia de Teatro” fez acontecer reflexões sobre a cidade e seus personagens
principais e coadjuvantes. Inclusive os prédios históricos se transformaram em
referencias e passaram a tomar parte do enredo do teatro/ performance/invisível
a olhos nus. Assim, o conteúdo da histórica cidade de São João das Barreiras,
foi questionado em seu dinamismo desenvolvimentista a partir da distribuição de
senhas / braceletes para todos e todas, que estavam co-participando da
encena-ação, pudessem entrar no recinto (que há muito se encontra fechado como
ataúde – o Teatro Ideal que está localizado no interior do majestoso prédio
azul em frente ao cais da cidade - pudessem participar de uma peça de teatro.
Aliás, o espetáculo já estava em curso e cada um e cada uma, era parte do
teatro vivo, embora invisível.
Avalio que a
encenação teatral de ontem continua a reverberar em nosso cotidiano de
barreirenses nativos e neo-moradores. Que cidade temos?... que cidade queremos?...
disse dois dos personagens (na Praça do Coreto):
Josué: Calma (...) Só vim trazer uma
palavra de conforto, de fé, de esperança.
Santa: Esperança para mim é pão
dormido, é bolacha quebrada, é resto de feijão, pedaço de carne (.. .).
QUAL A NOSSA ESPERANÇA NA CIDADE DE BARREIRAS?
QUAIS AS BARREIRAS DA CIDADE?
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