O RAPTO DAS CEBOLINHAS

Por: Gelson Vieira

Estreou neste sábado, 26/01, no auditório do Memorial Dom Ricardo a peça teatral “O Rapto das Cebolinhas”, de Clara Machado, que será encenada pelo Grupo Teatral Q´preste que compõe a Trupe Flor do Trovão. A primeira seção será às 18:30 horas e segunda apresentação às 20:00.

O Rapto das Cebolinhas ocorre na fazenda do Coronel Felício que cultiva três preciosos pés de cebolas da Índia. Dizem que quem toma o chá desta cebola tem a garantia de vida longa e muita alegria. Mas... Um dos pés de cebola foi roubado e entra em cena o Detetive Cameleão Alface para descobrir o tal ladrão. Quem será?

O espetáculo o Rapto das Cebolinhas tem a direção e produção de Sérgio Lacerda, que conta no elenco com Guilherme Rodrigues (Camaleão Alface), Pedro Wilker (Coronel),  Jamerson Augusto (Maneco), Heloísa D´arc (Lucia), Cleyton Kawan (Cachorro), Sérgio Lacerda (Gata) e Joana D´arc (Médica).

Na ficha técnica, estão Amanda Santos – Claudia Beatriz e Jasmim na condição de sonoplastas. E, Luciana Santos, Jamille Oliveira e Joseane Santos são as responsáveis pelo Cenário e Iluminação. A costura dos figurinos ficou a cargo de Wilma Santos

MOSTRA OSCAR RODRIGUES DE TEATRO É CONCLUÍDA EM ALTO ESTILO

A Exposição Teatral Oscar Rodrigues promovida pelo Ponto de Cultura Flor do Trovão, que começou no dia 10, e teve seu termo nesta sexta – feira (17), uma noite de trovoada. Pois, do céu caiu chuva que irrigou de inspiração atores e atrizes e a assistência se embebeu de arte.

No dia dez de novembro a Mostra Oscar Rodrigues se deu nas dependências da Escola de Musica Antonino Sampaio. Na oportunidade,  apresentaram a Cia de Teatro Trakinus / São Desidério, Trupe Dobradores de Arte / Caitité, Cia de Teatro Mistura / Ibotirama. E de Barreiras a Escola Municipal de Teatro e a Trupe do Ato ao Teatro. Uma turma que nasceu no interior do Centro Juvenil de Ciência e Cultura.

Na quarta-feira (14) à noite no Centro de Abastecimento de Barreiras – CAB, num cenário de frutas, verduras e condimentos, a arte teatral da Chika Animações e da Trupe do Ato ao Teatro deu uma pitada de alegria e reflexão sobre meio ambiente e  direitos individuais para os comerciantes e frequentadores da feira livre.

A Mostra Oscar Rodrigues de Teatro foi concluída nesta sexta-feira (16) no interior do Ponto de Cultura Flor do Trovão com a apresentação de Ananias Serra Negra, Aender, Egídio Lapense, Sara Pacheco e na sequencia a Trupe do Ato ao Teatro.

Além da Mostra Teatral o Ponto de Cultura promoveu, em parceria com a Diretoria de Cultura da municipalidade barreirense, o seminário “Cadeia Produtiva do Teatro no Território da Bacia do Rio Grande” e a fundação do “Fórum Permanente de Teatro das Bacias dos Rios Grande, Corrente e Velho Chico”. Com estas ações, o Flor do Trovão cumpriu com seu objetivo em dinamizar o fazer teatral.

   

Hoje, sexta-feira, 17 o Ponto de Cultura Flor do Trovão promove em suas dependências, a partir das 20:00,  TROVOADA MUSICAL. Trata-se de uma tertúlia - encontro dos amigos com a arte. Desta feita a trovoada incorpora em sua programação a Mostra Oscar Rodrigues de Teatro. Nesta oportunidade o público terá a participação da Escola de Musica do Tio Robson em parceria com o Coral Flor do Trovão, performances de Ananias Serra Negra, Aender e Egídio Lapense. O Centro Juvenil de Ciência e Cultura apresentará trabalhos sobre a afirmação étnica. E, o Trovão Cine Clube apresenta o documentário CORPO, uma reflexão sobre o fazer teatral em Barreiras. 

O Teatro Foi a Feira - Mostra Oscar Rodrigues de Teatro

Isso mesmo. Nesta quarta-feira (14) o Ponto de Cultura promoveu mais uma etapa da Mostra Oscar Rodrigues de Teatro na principal feira livre de Barreiras  em parceria com a Diretoria de Cultura e o Centro Juvenil de Ciência e Cultura - CJCC.

Na oportunidade, os feirantes e os compradores se divertiram e se informaram com as apresentações “Cota Não é Esmola” e “Negra Cor” levada pela Trupe do Ato ao Teatro e “Meio Ambiente” apresentada pela Chika Animações. Os primeiros trabalhos versaram sobre a política pública que reconhece os direitos de afro descendentes. Assim, as instituições públicas de ensino superior reservem vagas para estudantes negros, pardos e índios. No sentido de corrigir injustiças históricas provocadas pela escravidão. E, a terceira apresentação chamou a atenção sobre a importância das árvores para os homens e animais.

  

Diálogos: O Fazer Teatral

Neste sábado (10) ocorreu o evento “Mesa Redonda Cadeia Produtiva do Teatro no Território da Bacia do Rio Grande / Desafios e Perspectivas”. Grupos de teatro, produtores culturais, gestores públicos e de organizações culturais da sociedade civil estiveram presentes e dialogaram sobre o fazer teatral no que diz respeito às dificuldades e saídas criativas para superar desafios.

Os participantes da Mesa Redonda: Lys Santos Vieira, Técnica Cultural, veiculada à Unidade SESC / Barreiras; Gilberto Morais da Cia de Teatro Mistura de Ibotirama e coordenador da Rede de Teatro Velho Chico; Diva Bonfim atual diretora municipal de cultura de Barreiras; Cris da Matta da Chika Animações de Barreira; Daniela Pereira diretora da Cia Trakinus de São Desidério e Nando Dias da Trupe Dobradores de Arte de Caitíté. As falas de cada um dos “mesários” apontaram caminhos no sentido de fomentar e qualificar o fazer teatral a respeito da formalização dos grupos teatrais, integração através da Rede de Teatro Velho Chico e ao Fórum Permanente de Teatro, qualificar a gestão dos grupos teatrais, acessarem editais públicos e privados no sentido de captarem recursos financeiros e matérias para a execução de textos teatrais.

O que é o Fórum

O Fórum Permanente de Teatro dos Territórios de Identidade dos Rio Corrente, Grande e Velho Chico é um espaço de articulação e intervenção.

Objetivos

Estimular o debate e a ação cultural, propondo políticas culturais, estimulando relações de parceria e ações conjuntas entre os grupos e companhias de teatro, governo municipal e sociedade civil.

- Promover debates, mostras teatrais, cursos / oficinas sobre economia criativa – economia da cultura – produção de espetáculos no sentido de construir alternativas para o desenvolvimento social e cultural dos municípios com a institucionalização de políticas culturais com a participação ativa da sociedade civil.

Composição

O Fórum é formado por Grupos de Teatro, produtores culturais, gestores de casas de espetáculos, representantes de Pontos de Cultura, técnicos, agentes, produtores e criadores culturais, movimentos sociais, grupos artísticos locais e Organizações da Sociedade Civil - ONGs.

Funcionamento

As ações serão executadas a partir dum planejamento democrático, que contemple os diversos segmentos que compõe o Fórum.

Coordenação Interterritorial

A Coordenação é constituída por dois representantes de cada Território.

O Teatro em Pauta

A Mesa Redonda Cadeia Produtiva do Teatro no Território da Bacia do Rio Grande / Desafios e Perspectivas consiste em depoimentos e trocas de experiências sobre o fazer teatral pelos artistas, grupos e Companhias de Teatro, representante da Rede Velho Chico de Teatro, SESC – Unidade Barreiras, Diretoria Municipal de Cultura e do Ponto de Cultura Flor do Trovão. Os participantes apontarão caminhos no sentido de fomentar e qualificar o fazer teatral dos grupos teatrais, instituições culturais da sociedade civil organizada e entidades públicas.

Após, a execução da Mesa Redonda ocorrerá Grupos de Trabalho nos quais os participantes elaborarão propostas contendo diretrizes, objetivos, ações e estratégias que se constituirá num documento que será encaminhado para os gestores públicos municipais de cultura para que criem políticas para o teatro. Em especial, as resoluções deste evento serão encaminhadas para a Diretoria de Cultura e a Câmara Municipal de Vereadores de Barreiras no sentido de qualificar o Plano Municipal de Cultura.

FÓRUM PERMANENTE DE TEATRO

Depois de aprovada pela plenária das propostas derivadas dos Grupos de Trabalho, os participantes do evento Cadeia Produtiva do Teatro no Território da Bacia do Rio Grande / Desafios e Perspectivas criarão o Fórum Permanente de Teatro dos Territórios de Identidade dos Rios Corrente, Grande e Velho Chico. Uma ferramenta democrática que se estrutura com base no artevismo e de forma colaborativa entre a sociedade civil / agentes culturais e o poder público local.